"A memória do passado é uma manifestação do futuro."


Abade Suger (sécs. XI e XII)

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Trujillo


De Marvão à Extremadura espanhola é um pulo. Ao contrário do que se vê em Portugal, a paisagem está cultivada de oliveiras, chaparros e irrigada. Parámos em Cáceres, a cem Km da fronteira portuguesa, para apreciar o seu admirável centro-histórico que foi classificado pela Unesco. Mas nada que se compare à beleza de Trujillo, cidade que fica a 50 Km a leste de Cáceres. Estava deserta quando lá chegámos. Aqui nasceu Pizarro, o conquistador (ou o bárbaro) do Perú. Tal como vimos em Cáceres, abundam imensas construções platerescas, como o Palácio de Pizarro. A Plaza Mayor é soberba! Aqui recua-se no tempo. Ou melhor, fica-se com a ideia que a Era Quinhentista está demasiado perto. Porém, em vez do cheiro a carne chamuscada provocada pelas chamas da Inquisição infligidas aos hereges, na cidade inebriamos-nos com o cheiro dos enchidos e fumados com que agora nos regalamos ao sabor de um tinto Rioja.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Seguidores