sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Tomar
Tomar está na mesma e ainda bem. O casco histórico tem uma arquitectura urbana ímpar dominada pelo Convento de Cristo.É com indizível prazer que gosto de reapreciar as pinturas de Gregório Lopes na Igreja Matriz consagrada a S. João.
Finalmente a abóbada do convento de Cristo, que integra a Charola, foi restaurada, estando, agora, as pinturas perfeitamente legíveis à luz do programa iconológico da Arte Manuelina. É pena os visitantes não poderem circular pelo deambulatório anelar e que é característico das construções medievais inspiradas na esteira do Santo Sepulcro de Jerusalém.
O Claustro dos Filipes, também conhecido por Claustro de D. João III, é o meu predilecto. Foi o Mestre Diogo Torralva quem começou a construção mas foi sob o risco de Filippo Terzi que a obra foi concluída. Os motivos paladianos, que dão cunho à sobriedade deste conjunto arquitectónico, fazem deste Claustro a obra mais marcante da Arte Renascentista Portuguesa. Por outro lado é a nossa Herança Filipina que vem ao de cima e que nos dias de hoje nos traz a nostalgia do sentimento iberista.
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